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A primeira e principal orientação é "não saia por ai comendo o que encontrar pelo caminho, por mais apetitosa que a planta/fruta possa parecer". Dessa forma, quando for acampar, estiver caminhando numa trilha, praticando bushcraft ou qualquer outra atividade semelhante, pense muito bem antes de colocar qualquer planta/vegetal na boca.

 

Antes de tudo deve-se conhecer a planta, saber se é comestível e como se pode prepara-lá, pois uma arriscada "experiência" longe da assistência médica pode ser fatal. Por isso, se tem dúvidas sobre a possibilidade de se comer ou não, estude (existem muitos artigos na internet falando sobre plantas venenosas) aquela determinada espécie e, se for consumir depois de já ter certificada que não é tóxica, tente fazer isso primeiro em casa ou em local servido pela assistência médica, pois, apesar de não tóxica, a ingestão pode ocasionar outros problemas, tais como diarréia e irritação.

 

Além das plantas não comestíveis, também se deve ter cuidado com as plantas que podem causar danos a pele e aos olhos, tais como coceira e irritação.

 

E, conforme será abaixo indicado, curioso saber que muitas das plantas venenosas, tóxicas ou que podem causar algum problema  aos humanos, estão muito próximas de nós, seja no jardim de casa, no terreno baldio do lado, no vaso sobre a mesa. Algumas das plantas comumente utilizadas em vasos ou jardins podem esconder um grande perigo por trás de sua beleza.

 

Abaixo a relação de algumas das Plantas tóxicas/venenosas:

 

Aspectos Gerais e Comuns

Algumas dicas básicas para não se ter problema com plantas no mato: se a planta é leitosa, isto é, se das folhas, do fruto/semente ou do caule brotar leite (látex), a chance de não ser comestível é muito grande e/ou precisa de técnicas especiais de preparo, logo, não a utilize em sua dieta.

 

Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada, pois, mesmo que aparentemente a solução traga alívio momentâneo, pode agravar a situação.

 

Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas e se lembre que nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

MAMONA (Ricinus communis)
mamona

Cabe de pronto esclarecer que Mamona é o fruto da Mamoneira (Ricinus communis), do qual deriva conhecido óleo de mamona, também chamado óleo de rícino, cujo principal emprego é na lubrificação de motores de alta rotação, como é o caso dos motores de aviões. O óleo de rícino é usado, também, como purgativo, na fabricação de tinta, verniz e plástico

 

Embora o óleo seja usado na medicina popular como purgativo, possui também largo emprego na indústria química e como matéria prima para o biodiesel.

 

A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses.

O óleo é de difícil digestão, mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen.

 

Segundo consta no Livro dos Recordes (Guiness Book), é a planta mais venenosa do mundo. A mamona também é conhecida por outros nomas: carrapateira, rícino, palma-de-cristo.

 

O arbusto da planta possui cerca de 2,5m de altura, com caule ramificado e pode ser de coloração verde ou avermelhada. As folhas são simples, longo-pecioladas, palmatilobadas com 7 a 11 lobos de bordos serrados e ápice acuminado. As flores nascem em racemos terminais, com flores femininas ocupando a porção superior da inflorescência. Os frutos possuem cápsulas tricocas, espinhosas, triloculares, com uma semente em cada lóculo. As sementes são lisas, brilhantes e negras com manchas brancas.

 

Importante alertar que as sementes desta planta são extremamente atrativas para as crianças, levando-as a ingerir quantidades consideráveis destas sementes. Os sintomas da intoxicação aparecem depois de algumas horas, ou até mesmo dias após a ingestão. Neste intervalo de tempo, nota-se a perda do apetite, o aparecimento de náuseas, vômitos e diarréia.

 

Subseqüentemente, estes sintomas se agravam. Os vômitos tornam-se persistentes e a diarréia passa a ser sanguinolenta (Ellenhorn & Barceloux, 1988). Não existem antídotos para a intoxicação com ricina e o tratamento é sintomático, devendo sempre ser iniciado com lavagem gástrica e com a administração de carvão ativado ou de outros adsorventes.

COPO-DE-LEITE (Zantedeschia aethiopica Spreng)
copo de leite

Pela sua beleza o Copoe de Leite é muito usado como decoração. Isso se deve às suas flores grandes e à facilidade com que se cultiva.

SAIA BRANCA (Datura suaveolens L)
Saia Branca

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